Nosralla - Medicina e Odontologia

Resultados de Exames

Dr. Carlos Eduardo Nosralla

Minha inten??o é apresentar o meu consultório e também disponibilizar artigos e informa??es úteis aos nossos pacientes e aos visitantes em geral. Com linguagem simples voltada  para o leitor leigo.

Você poderá tirar suas dúvidas referente aos diversos tipos de tratamentos odontológicos, assim como, materiais e métodos por nós utilizados.

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Consultório

Desde 1984 o Consultório do Dr. Carlos Eduardo Nosralla, vem atuando dentro dos mesmos princípios que norteiam os nossos ideais, oferecendo produtos , servi?os e um atendimento de alta qualidade, sempre investindo em tecnologia de ponta para corresponder às necessidades de seus clientes.

Grande experiência profissional em Prótese, Endodontia, Periodontia e Dentística, no ambito de Clínica Geral.

Para melhor atender aos nossos clientes, utilizamos equipamentos atualizados e materiais de última gera??o, assim como, um novo sistema de esteriliza??o, visando maior seguran?a e também melhor qualidade em nosso atendimento.

Artista Plástico por voca??o, Cirurgi?o Dentista por op??o, Dr. Carlos Eduardo, atua hoje principalmente em todos os seguimentos da Estética Dentária.

Tratamentos

Existem diversos tipos de interven??es quando se vai a um consultório dentário. Dependendo do tipo de problema encontrado, será executado o tratamento adequado.

A ciência da odontológica avan?ou tantos nos últimos anos que algumas destas áreas se tornaram especialidades, em que o profissional Cirurgi?o Dentista se dedica integralmente a um determinado assunto.

Clareamento dental

Clareamento dental
Meus dentes podem ser clareados?

Sim. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros.

Como funciona o clareamento?

As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.

Como posso clarear meus dentes?

Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) de duas maneiras:
No consultório: o dentista isola os dentes (com um len?ol de borracha) para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte.
Supervisionado: é elaborada uma placa feita pelo dentista que devera ser usada fora do ambiente do consultório, podendo ser utilizada tanto em casa como em ambiente de trabalho. Este método é mais demorado, mas pode-se obter ótimos resultados também.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?

N?o se recomenda clarear os dentes sem orienta??o profissional. Seja no consultório seja em casa, sempre deve haver monitoramento do dentista.

Os produtos usados no clareamento s?o seguros à saúde geral?

Sim. Como outros produtos e medicamentos usados na Medicina e Odontologia, se usados corretamente conforme orienta??o, os produtos usados no clareamento n?o promovem nenhum prejuízo à saúde geral.

A mídia divulgou que o clareamento doméstico poderia potencializar o aparecimento do cancer. é verdade?

Essa informa??o n?o tem fundamento. Tanto que a FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos em cremes dentais, que s?o usados indiscriminadamente pela popula??o. Essas entidades também n?o desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado por dentistas.

Eles provocam danos à gengiva?

N?o, desde que o paciente fa?a o tratamento supervisionado e n?o use produtos vendidos pela TV ou em supermercados. O dentista confecciona uma moldeira individualizada que cobrirá somente a superfície dental, evitando, assim, que o agente clareador tenha contato direto e contínuo com a gengiva. Qualquer les?o e sensibilidade devem ser imediatamente comunicadas ao dentista.

O dente clareado fica enfraquecido?

N?o. A estrutura dental n?o é afetada.

O clareamento altera as restaura??es já existentes?

N?o. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha de trocar ou retocar as restaura??es antigas: uma vez que as restaura??es n?o sofrem a??o dos clareadores, causando desarmonia estética.

Posso fazer clareamento em qualquer idade?

Sim. N?o há contra-indica??o específica quanto à idade. A partir dos 10 anos, é aceitável.

Durante o clareamento, o que devo e n?o devo fazer?

Seguir as orienta??es do dentista. Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refei??es e reiniciar 1 hora após. Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o processo do clareamento. Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manuten??o. N?o deve fazer: Fumar durante o tratamento. Tomar café, chá, Coca-Cola em excesso. Escovar os dentes logo após retirar o dispositivo. Emprestar o produto para outras pessoas.

Quanto tempo dura o tratamento doméstico?

Dura de 7 a 10 dias em média, usando-se durante todas as noites. Pode haver varia??es a depender do grau de escurecimento e de quanto se deseja clarear.

O dente clareado pode escurecer novamente?

Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manuten??o, que é feita em 2 ou 3 noites.

Quais as contra-indica??es do clareamento?

Por precau??o, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactantes.

Restaura??es

Restaura??es Estéticas em Resina

Com o aparecimento de novos materiais produzidos com alta tecnologia, que reproduzem as características de forma, cor, físicas e mecanicas muito parecidas com os dentes naturais. Hoje temos condi??es técnicas para substituir os tecidos dentários perdidos, de maneira a reconstituir o elemento dentário.

A nanotecnologia é uma área da ciência muito importante no desenvolvimento das atuais resinas. As resinas de nanopartículas s?o diferentes dos materiais tradicionais, elas ir?o reter o brilho e polimento por muito mais tempo, além da boa resistência à mastiga??o, garantindo a longevidade da restaura??o.

Tenho restaura??es escuras (metálicas) nos dentes posteriores. Vale a pena trocá-las por restaura??es de cor branca ou da cor dos dentes?

A troca de uma restaura??o metálica por uma estética ou, como dizem os pacientes, “por uma branca”, pode se dar por dois motivos principais: por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restaura??o pré-existente ou mesmo por recidiva de cárie (nesse caso, a troca n?o é discutida e pode, perfeitamente, ser feita uma restaura??o estética), ou por motivo exclusivamente estético (quando uma restaura??o metálica em bom estado vai ser trocada, surgem, ent?o, alguns questionamentos).

Quais os materiais que podem ser utilizados na troca de uma restaura??o metálica por uma estética?

Existem, em princípio, duas possibilidades de materiais. O primeiro é a ceramica (ou porcelana), o segundo s?o as resinas compostas. A restaura??o de ceramica pode ser executada apenas pelo método indireto, isto é, o cirurgi?o-dentista prepara o dente, molda, e um técnico de laboratório executa, sobre o medelo, o trabalho, que é cimentado pelo dentista. A resina composta tanto pode ser usada pelo método direto, feita diretamente sobre o dente do paciente, em uma única sess?o, ou pelo método indireto. A resina composta usada na forma indireta tem uma composi??o diferente da utilizada na forma direta e é chamada de resina composta de laboratório, podendo também ter a denomina??o de cer?mero.

As restaura??es em amálgama s?o realmente tóxicas e, por isso, devem ser trocadas?

Existe muita discuss?o sobre o poder tóxico do mercúrio nas restaura??es de amálgama. Provou-se que o aumento dos níveis de mercúrio no sangue e na urina pode estar associado à presen?a dessas restaura??es, embora nenhum trabalho tenha conseguido relacionar o desenvolvimento de doen?as sistêmicas causadas por mercúrio em pacientes com as restaura??es de amálgama.

Quais s?o o melhor material e a melhor técnica?

Basicamente, a técnica direta serve para as pequenas restaura??es e, quando a área a ser restaurada é muito extensa, a preferência cai sobre as indiretas; entretanto, as mais extensas podem ser feitas de modo direto, dependendo da indica??o profissional. Na técnica indireta, a escolha entre ceramica e cer?mero dependerá das condi??es técnicas e também da preferência profissional, pois os comportamentos estético e funcional s?o extremamente semelhantes.

No momento da troca de uma restaura??o, é necessário um desgaste maior do dente?

N?o necessariamente. Quando é feita a troca de uma restaura??o de amálgama por uma de resina composta direta, a cavidade obtida após a retirada do material antigo já é compatível com o novo material restaurador. Contudo, para receber uma restaura??o indireta, pode ser necessário um desgaste adicional de dente sadio para possibilitar a execu??o do trabalho. Nas trocas de uma restaura??o metálica indireta de ouro, por exemplo, dificilmente uma certa quantidade de dente sadio n?o vai ser sacrificada, pois s?o preparos com exigências diferentes. Esse desgaste maior do dente de maneira alguma irá prejudicá-lo, pois é feito para permitir uma harmonia entre o material restaurador e o dente.

Uma restaura??o de material na cor do dente tem a mesma durabilidade que uma restaura??o antiga?

Existem, na boca de pacientes, restaura??es de amálgama, de ouro e de outros metais em bom estado e com desempenho funcional perfeito há mais de vinte anos, assim como existem restaura??es em mau estado feitas há pouco tempo. As técnicas restauradoras estéticas atuais s?o relativamente novas se comparadas com a do amálgama e a das restaura??es metálicas indiretas. Todavia, já temos acompanhamento clínico com excelentes resultados de restaura??es estéticas. A durabilidade de uma restaura??o depende de uma série de fatores, alguns diretamente relacionados com o cirurgi?o-dentista e outros, com o paciente.

Dentes manchados por uma restaura??o de amálgama podem ser corrigidos com a troca?

O amálgama libera, ao longo do tempo, produtos que podem manchar o esmalte dental deixando-o acinzentado. Nesses casos, a troca melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois seria necessária a retirada completa desse esmalte manchado para se conseguir uma perfeita solu??o estética.

Como é feita a manuten??o das restaura??es estéticas?

A manuten??o das restaura??es estéticas está inserida no contexto de manuten??o da saúde bucal do paciente. O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavalia??es clínicas do estado das restaura??es prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confec??o das restaura??es estéticas.

Próteses

A perda de dentes pode ser provocada pela cárie, doen?as das gengivas e por traumatismos. Quando faltam dentes, os que est?o ao lado e os oponentes tendem a mover-se para o espa?o livre provocando todo o tipo de desequilíbrios nas arcadas dentárias. Também se dá a reabsor??o do osso alvéolar (desaparecimento, por absor??o pelo organismo), que é o osso esponjoso onde est?o implantadas as raízes dos dentes. Para restaurar as fun??es: mastigatória, estética e fonética, e minimizar os efeitos acima referidos, fazem-se as próteses dentárias.

As próteses dentárias podem ser removíveis (o paciente pode-as tirar sempre que o desejar), ou fixas (cimentadas no lugar com uma cola especial e só o dentista as poderá remover). Ambas as próteses podem ser parciais ou totais (as fixas só podem ser totais no caso de implantes). Passar a usar uma prótese dentária pode trazer algum desconforto inicial durante a fase de adapta??o e exige alguma boa vontade do paciente que será naturalmente recompensado, passado este período inicial.

Certamente que o desconforto e a desvantagem da falta de dentes é muito superior e o paciente deverá ter isso em considera??o. A op??o por cada tipo de prótese depende de aspectos clínicos e econ?micos.

Prótese Fixa
0 que é uma prótese fixa?

é a restaura??o parcial ou total da coroa de um dente, quando se denomina prótese fixa unitária, ou a substitui??o de um ou mais dentes perdidos, quando se denomina prótese parcial fixa (ou "ponte fixa"). Ao ser fixada sobre os dentes do paciente, previamente preparados para recebê-la, reabilita-o para mastigar, falar ou sorrir. Recebe o nome de "fixa" porque n?o pode ser inflama??o removida pelo paciente ou pelo dentista, a menos que este a corte com o uso de brocas especiais.

Quais os tipos de materiais utilizados?

As próteses fixas podem ser só metálicas; metálicas revestidas por um material estético plástico ou ceramico, da cor dos dentes; de ceramica; e, finalmente, de resinas ou plasticos especiais.

Quanto tempo dura uma prótese fixa??

A durabilidade de uma prótese fixa depende de vários fatores: 1 - de um bom exame e planejamento prévios; 2 - da técnica e dos materiais utilizados; 3 - da fineza da adapta??o da prótese aos dentes; 4 - da boa rela??o da prótese com os tecidos gerigivais; 5 - da justeza da sua oclus?o, isto é, da sua harmonia com a fun??o mastigatória. Tudo isso vai depender do grau de especializa??o do dentista e do seu protético, das condi??es de trabalho que o paciente oferece ao seu dentista e dos seus cuidados de manuten??o da saúde bucal, para que a prótese dure mais de cinco anos, que é a vida média das próteses fixas.

Há necessidade de realiza??o de tratamento de canal dos dentes de suporte?

Por princípio, n?o, pois o melhor elemento de suporte é aquele dente o mais íntegro na sua estrutura e com as gengivas e a polpa sadias. Porém, se há dúvidas quanto à saúde da polpa, indica-se o tratamento de canal, assim como para aqueles dentes que ser?o usados como suportes de ponte fixa mas est?o muito inclinados, e o corte para ajustá-los ao eixo de inser??o da prótese seria muito grande e danoso à integridade pulpar. Um bom tratamento de canal para esses casos evitaria problemas futuros que poderiam diminuir a durabilidade da prótese.

é difícil a limpeza? Causa mau hálito?

As próteses fixas unitárias, quando bem desenhadas e bem adaptadas marginalmente, comportam-se como dentes naturais na sua limpeza e exigem do paciente os mesmos cuidados, isto é, boa escova??o na técnica e no tempo corretos, complementada pelo uso do fio ou fita interdental. Os portadores de pontes fixas necessitam de dispositivos especiais: passadores de fio dental, ou fios com a ponta endurecida, para a limpeza dos espa?os protéticos. 0 mau desenho de uma prótese fixa, a má adapta??o, o mau tratamento dado a materiais e a limpeza insuficiente podem permitir a reten??o de detritos alimentares e bactérias, causando inflama??o gengival e mau hálito.

O que justifica ser t?o cara?

A primeira justificativa é o tempo de m?o-de-obra clínica e laboratorial; a segunda é o valor da m?o-de-obra especializada clínica e laboratorial: cada dentista ou protético tem o seu valor pelos critérios de qualidade final de sua prótese, fundamentados em seu conhecimento adquirido em estudos e muitos cursos, e em sua destreza e habilidade; a terceira é o valor dos materiais, equipamentos e processos necessários para a execu??o de qualquer prótese fixa.

Demora para ser executada?

Sim, demora. Um bom dentista n?o consegue fazer uma incrusta??o metálico-fundida, que é a prótese fixa mais simples, em uma única sess?o, pois ela exigirá, no mínimo, de 3 a 4 sess?es clínicas de 1 hora, e mais 3 sess?es laboratoriais.

O resultado estético é bom?

Sim, no geral é bom. Mas há casos de grande perda óssea que dificultam a obten??o de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objetivo restabelecer a fun??o da mastiga??o; como segundo, a durabilidade e, em terceiro lugar, a estética.

Eu fico sem os dentes durante o tratamento?

N?o e n?o! Um bom dentista supre o seu paciente de prote??o provisória adequada aos dentes preparados com substitutos plásticos fixados com cimento de baixa resistência, possibilitando-o a mastigar, falar e sorrir, satisfatoriamente, durante o tratamento.

Por que o dente perdido precisa ser substituído?

Os dentes, para funcionarem bem, precisam estar em equilíbrio nos arcos dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de for?as oriundas dos músculos mastigadores, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema de for?as, e os dentes movimentam-se migrando para compensar a perda. E espa?os s?o criados, desníveis acontecem e a mastiga??o e a estética sofrem. Os dentes precisam ser recolocados porque eles fazem parte de um todo: o sistema mastigatório.

Orienta??es sugeridas por Silas da Cunha Ribeiro - Professor Associado Livre-Docente da FOUSP e Especialista em Prótese. ?REVISTA DA APCD V. 49, No 4, JUL./AGO. 1995


Parcial Removível
0 que é Prótese Parcial Removível (PPR)?

é um aparelho protético que substitui os dentes naturais, perdidos em arcadas nas quais ainda permanecem alguns dentes naturais, portanto, com perda parcial de dentes. E chamada de removível porque pode ser retirada pelo portador no momento que este desejar.

Pode-se, em todas as situa??es, optar entre PPR e Prótese Parcial Fixa (PPF)?

N?o. Existem situa??es ideais para cada tipo de aparelho. De um modo geral, as PPRs s?o indicadas para casos de perda de um número grande de dentes e, principalmente, quando ausentes os últimos dentes (dentes posteriores).

Qual a mais cara?

A Prótese Parcial Fixa é, quase sempre, mais cara. Isso n?o quer dizer que, por ser mais barata, a PPR n?o mere?a a mesma aten??o e os mesmos cuidados na sua execu??o.

Como este aparelho se fixa na boca?

Através de grampos "semiflexíveis" metálicos apoiados em dentes naturais (dentes pilares) e por um perfeito assentamento do aparelho sobre a gengiva das áreas desdentadas.

é possível eliminar os grampos metálicos a fim de torná-la imperceptível?

Toda PPR convencional necessita de grampos. Para eliminá-los, seria necessário um aparelho removível que se adapte através de encaixes (attachments) colocados em coroas protéticas cimentadas sobre alguns dentes naturais remanescentes. Essa prótese, é mais indicada quando a estética é fundamental. Ela possui custo mais elevado e técnicas sofisticadas para sua execu??o.

Os grampos estragam os dentes naturais??

N?o. Eles devem ser feitos com técnicas corretas e o portador deve higienizá-los cuidadosamente, bem como os dentes naturais e o aparelho, pois o que causa a cárie é a placa, bactérias que se fixa no dente natural e nas superfícies dos grampos. Sem a presen?a dessa placa bacteriana, o dente se manterá sadio (com grampos).

Como deve se fazer para higienizá-los?

A prótese deverá ser removida para limpeza sempre após a ingest?o de alimentos. Deve-se utilizar escovas especiais que facilitem a limpeza das superfícies internas - por exemplo, escova cilíndrica, do tipo usado para limpeza de armas. Remover bactérias, fungos e restos de alimentos do aparelho é t?o importante quanto a limpeza dos dentes naturais.

Para todo paciente portador de próteses, é necessário fazer visitas periódicas ao dentista, já que é considerado paciente dentado. De uma forma profissional, é preciso verificar o funcionamento da prótese e fazer a higieniza??o dos dentes e do aparelho.

Qual a eficiência mastigatória da PPR?

Uma PPR é mais eficiente na mastiga??o quando o seu número de dentes artificiais é pequeno, quando é dento-suportada, isto é, quando existem dentes naturais nos dois extremos vizinhos ao espa?o desdentado, e quando os dentes do arco antagonista s?o naturais ou próteses fixas.

é fácil se adaptar a elas?

Sim, quando ela for bem executada e o portador tiver um mínimo de paciência para a adapta??o e acomoda??o.

Deve-se retirar a PPR para dormir?

N?o, desde que ela apresente condi??es de reten??o, suporte a estabilidade e n?o esteja causando nenhum desconforto aos dentes ou aos tecidos gengivais.

Quanto dura uma PPR?

Por depender de muitos fatores que fogem controle do dentista, fica difícil fazer tal previs?o, mas se conhecem muitos aparelhos com mais de dez anos em uso. Boa indica??o, boa execu??o, cuidados caseiros e revis?es periódicas ser?o fundamentais para conseguir tal longevidade.

Orienta??es sugeridas por Edison Sarti - Especialista em Prótese Dental e Professor Assistente de Prótese Parcial Fixa e Removível da Universidade S?o Francisco. ?REVISTA DA APCD V. 50, No 2, MAR./ABR. 1996


Prótese Total
Prótese Removível
Qual é o melhor tipo de dentes?

é difícil estabelecer regras fixas para a escolha de dentes de porcelana ou de resina acrílica. Atualmente, a maioria dos profissionais prefere os de resina acrílica, pois apresentam como:
Vantagens: - n?o produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala; ?- o perigo de fratura é menor; ?- facilidade para ajustes oclusais.

— a mudan?as de forma e de cor; - maior cuidado na limpeza; - desgaste com o tempo de uso.
— estabilidade da cor; - facilidade de limpeza; - o desgaste é clinicamente insignificante.

Desvantagens: - produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala; - abras?o nos dentes naturais opostos; - perigo maior de fraturas.

Qual o tempo de dura??o de uma dentadura?

A cada 5 anos, o paciente deverá procurar o seu cirurgi?o-dentista, para uma análise criteriosa para confec??o de novas dentaduras. Estética, harmonia facial, desgaste dos dentes, envelhecimento precoce, falta de reten??o, reabsor??o óssea, dores em algumas áreas s?o alguns itens importantes para indica??o ou n?o de uma nova dentadura.

Quanto tempo é necess?rio para se acostumar às dentaduras?

A dentadura inferior leva 4 vezes mais tempo que a superior. Quanto mais tempo você empregar na mastiga??o, melhor será a adapta??o. N?o coma por??es grandes de alimentos no princípio. Divida os alimentos em pequenas por??es. Você terá dor e desconforto no come?o; se aparecerem pontos dolorosos ou "calos" procure seu dentista, que lhe dará alívio necessário.

Que tipo de alimentos devo comer?

Coma somente alimentos macios e cremosos nos primeiros dias; à medida que for progredindo, coma alimentos mais sólidos e mastigue vagarosamente e por igual a fim de controlar a dentadura e a press?o das gengivas ao morder.

é difícil falar com as novas dentaduras?

Se você tem tendências de misturar as palavras, ou parece difícil, pratique falando em voz alta em frente ao espelho. Normalmente, rapidamente se aprende a falar com a nova prótese.

Por que as dentaduras "machucam"?

Quase sempre elas ir?o provocar pequenas ulcera??es na sua gengiva. é muito difícil fazer dentaduras que n?o traumatizem a fibromucosa, provocando dores. Quase sempre é necessário realizar controles posteriores, desgastes, ajustes oclusais etc.; n?o esquecer que as dentaduras s?o duras, rígidas e o tecido da gengiva é muito delicado e sensível.

0 que fazer com a sensa??o de "boca cheia"?

Para diminuir seus efeitos, engula com mos freqüência, e, depois de alguns dias, seu organismo se adaptará às novas condi??es. Os músculos dos maxilares, dos lábios, assim como a língua, ajudam a manter a dentadura no lugar.

Quando as dentaduras provocam náuseas e enj?os, o que fazer?

0 melhor remédio é usá-las o maior tempo possível. Esse reflexo passará logo. Seu dentista pode ajudar verificando a extens?o da base e a adapta??o no céu da boca.

Devo dormir com as dentaduras?

Muitos usam suas dentaduras artificiais durante as 24 horas; no entanto, se sentir dificuldades porque acorda com dor na boca, ou elas soltam à noite, melhor dormir sem elas.

Como limpar as dentaduras?

Sempre que se alimentar, fazer o possível para lavar as dentaduras por meio de escovas macias. N?o usar pó para polir, eles podem conter cáusticos alcalinos, ácidos ou partículas, os quais podem arranhá-la. 0 acúmulo, de antigas partículas pode dar mau odor. Uma dentadura que n?o está limpa nunca é confortável. A melhor maneira de evitar o acúmulo de tártaro é n?o deixar que se deposite.

Devo usar produtos de fixa??o?

Quase sempre n?o há necessidade de pó adesivo; deve-se usá-lo somente a conselho do seu dentista.


Muitos pacientes n?o ficam satisfeitos com a reten??o das suas dentaduras; come?am por conta própria ou por informa??o de outros a usar pó adesivo; porém, com a press?o aumentada, a gengiva se reabsorve, se contrai mais rapidamente e as dentaduras ficam cada vez mais frouxas, precisando se aumentar cada vez mais e a quantidade desses "produtos ditos milagrosos".

Orienta??es sugeridas por José Valdes Conti - Professor Titular do Depto. de Prótese Dentária. Coordenador do Curso de Especializa??o em Prótese Dentária da FOB-USP. ?REVISTA DA APCD V. 49, No 5, SET./OUT. 1995

Endodontia

Tratamento Endod?ntico
0 que é tratamento endod?ntico?

é a remo??o do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente (camara e canal), e que recebe o nome de polpa. Esta pode estar sadia ou infectada e, ao ser removida, é substituída por um material obturador.

Quais s?o os sintomas mais característicos para se indicar o tratamento endod?ntico?

Dor espontanea - isto é, o dente come?a a doer sem estímulo - de forma latejante, n?o muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos n?o resolve.

Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo sensa??o de "dente crescido" e dor ao mastigar. ?Além disso, ao se abaixar a cabe?a, tem-se a sensa??o de que o dente "pesa".

Sempre que um dente dói, deve receber tratamento endod?ntico?

N?o. Os dentes podem ter resposta dolorosa a qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas s?o observados em dentes cariados, em dentes com. o colo exposto (retra??o das gengivas) e em dentes submetidos a carga intensa (durante a mastiga??o). Nesses casos, removendo-se a causa, cessa a sensibilidade.

Em quantas sess?es se faz um tratamento endod?ntico?

Quando a polpa é viva e sem inflama??o, uma sess?o é suficiente; polpa viva e inflamada, 2 sess?es. Com polpa mortificada, s?o necessárias mais sess?es.

O tratamento é muito dolorido?

Com o uso da anestesia, o tratamento é indolor e, às vezes, nos casos de polpa mortificada, nem é preciso anestesiar. Pode ser desconfortável por ser necessário permanecer muito tempo com a boca aberta.

O tratamento é muito dolorido?

Com o uso da anestesia, o tratamento é indolor e, às vezes, nos casos de polpa mortificada, nem é preciso anestesiar. Pode ser desconfortável por ser necessário permanecer muito tempo com a boca aberta.

Após as sess?es de tratamento, é comum sentir dor?

N?o. 0 que pode acontecer nas primeiras 48 a 72 horas é ficar com uma sensa??o dolorosa decorrente da aplica??o do anestésico e da manipula??o do dente, que pode ser resolvida pela ingest?o de analgésicos tipo AAS.

Um dente já tratado pode receber novamente tratamento endod?ntico? Em que casos isso é necessário?

Sim, geralmente quando, no primeiro tratamento, n?o foi possível seguir os padr?es exigidos: limpeza (remo??o de todos os microorganismos), preenchimento hermético do canal com o material obturador etc. Essas incorre??es podem provocar les?es na ponta da raiz (periápice) do tipo abcessos e les?es cr?nicas.

Este tratamento é completamente eficiente?

Sim, desde que bem executado e que os outros procedimentos que reconstituir?o o dente, como restaura??o, coroas, incrusta??es, tratamento gengival etc., também sejam bem executados.

0 dente morre depois do tratamento?

N?o, pois todo o suporte desse dente permanece vivo: osso, membrana periodontal (fibras que fixam o dente ao osso) e cemento (camada que recobre as raízes). 0 inconveniente é que, como é a polpa que confere sensibilidade ao dente, se o mesmo for novamente atacado por cárie, isso n?o será percebido devido à ausência de sensa??o dolorosa.??Outro possível problema é que o dente toma-se mais frágil, e isso deve ser levado em conta no momento da execu??o da restaura??o definitiva, que, nesse caso, deve ter características diferentes.

Sempre que se trata o canal o dente escurece?

N?o. 0 que acontece é a perda do brilho, o que dá um aspecto mais amarelado. 0 escurecimento acentuado só acontece quando o dente sofre uma hemorragia ou mortifica??o pulpar antes do tratamento ou, ent?o, por erro técnico.

0 que poderá ocorrer se o tratamento endod?ntico n?o for realizado?

Poderá se desenvolver uma les?o na regi?o apical (infec??o na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter conseqüências mais sérias, como dor intensa, incha?o, febre e bacteriemia (bactérias na corrente sangüínea). A única solu??o a partir daí poderá ser a extra??o do dente.

Orienta??es sugeridas por Christa Feller - Professora Responsável pela Disciplina de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Uniceb - Santos e Coordenadora do Curso de Especializa??o em Endodontia da EAP - APCD. ?REVISTA DA APCD V. 49, No 2, MAR./ABR. 1995

Periodontia

Doen?a Periodontal
Periodontite
0 que é periodonto?

é o conjunto de tecidos que está ao redor do dente e que é responsável pela sua fixa??o: gengiva, osso alveolar e fibras que ligam raiz ao osso.

0 que é Doen?a Periodontal (DP)? é a mesma coisa que gengivite?

é o comprometimento dos tecidos periodontais pelo processo inflamatório, que leva à reabsor??o do osso que está ao redor das raízes dos dentes, enquanto que, na gengivite, n?o há altera??o óssea, pois a inflama??o só atinge a gengiva.

Como posso saber se já tenho a DP?

0 sinal mais característico é o sangramento, mas devemos estar atentos também para: altera??es na posi??o dos dentes, mobilidade, retra??es gengivais, reten??es de alimento, incha?o etc.

Ao perceber sangramento durante o uso do fio dental, devo suspender esse procedimento de limpeza?

N?o, desde que esteja passando o fio corretamente. 0 sangramento denota a presen?a de bactérias nessa regi?o e, dessa forma, é conveniente continuar com o uso do fio na tentativa de removê-las.

Existem medicamentos indicados para o tratamento?

N?o é possível o tratamento desta doen?a somente com medicamentos, sejam estes locais ou sistêmicos. A placa bacteriana aderida ao dente tem que ser removida mecanicamente.

Qual a causa da DP?

A placa bacteriana aderida ao dente é a única causa, porém algumas altera??es na gengiva podem estar associadas a causas hormonais, uso de alguns medicamentos, queda de resistência etc.

Corno o tratamento é realizado pelo cirurgi?o-dentista?

é feito com a remo??o da placa bacteriana aderida através de raspagem e alisamento das raízes dos dentes. Quando os instrumentos de raspagem n?o atingem toda área da raiz comprometida, as cirurgias s?o indicadas; para facilitar o acesso.

Uma vez tratada a doen?a, os tecidos recuperam-se integralmente?

N?o, sempre ficam seqüelas, com exce??o das gengivites. A doen?a periodontal deixa como seqüelas altera??es estéticas como: deslocamento na posi??o do dente, retra??o gengival com conseqüente aumento no comprimento do dente etc. Existem procedimentos cirúrgicos e protéticos que podem miminizar esses defeitos.

De quando em quando se fazem os retornos para a manuten??o após o tratamento?

As visitas para manuten??o devem assegurar a estabilidade da condi??o de saúde alcan?ada com o tratamento e, assim, evitar tanto a o progress?o da doen?a como a sua recidiva.

Nos casos mais avan?ados, recomenda-se uma periodicidade de 3/3 meses e de 4/6 meses para a maioria das pessoas.

E possível prevenir esta doen?a?

A sua preven??o pode ser feita unicamente removendo a placa bacteriana através de limpeza bucal doméstica com fio dental e escova, mais limpezas periódicas feitas pelo dentista. ?Preven??o: Limpeza bucal doméstica + Limpeza profissional de 6/6 meses.

Orienta??es sugeridas por Cid Ferraz - Pós-graduando em Periodontia pela Universidade de Oslo - Noruega - e por Leda Viegas Garbino - Especialista em Periodontia. REVISTA DA APCD V. 48, No 6, NOV./DEZ. 1994

Orienta??es ao Paciente

Escovar os dentes

Cuidados com a escova dental.

A escova de dentes requer cuidados especiais como lavar as m?os antes da escova??o e usar o tamanho de cabe?a compatível. No caso das crian?as, recomenda-se escovas de cerdas macias, cabo anat?mico, boa empunhadura e poucas reentrancias. Devem ser evitados cabos com desenhos e muitos detalhes que possam acumular resíduos e bactérias. As pasta de dentes também merecem aten??o.

No caso das crian?as menores, o uso deve ser mínimo, já que elas engolem de 30% a 70% do produto e o excesso de flúor no organismo pode provocar manchas permanentes no dente. Pelo mesmo motivo, devem ser evitadas as pastas "saborosas". Os pesquisadores afirmam que o melhor local para guardar a escova dental é dentro do armário, longe das bactérias e insetos que podem circular por um banheiro. Após o uso deve-se lavar bem a escova e eliminar o excesso de água com uma pequena batida no canto da pia. Enxugá-la na toalha n?o é adequado.

Dizem que o ideal é trocar de escova a cada dois ou três meses, mas no caso de crian?as pequenas (que às vezes mordem as cerdas, o cabo), o melhor é a troca mensal. O estudo também recomenda a aplica??o de um desinfetante na escova. "Anticépticos ou enxaguantes bucais s?o uma boa op??o e podem ser borrifados na escova antes de ser guardada". Depois, com uma lavagem se retiram as bactérias mortas.

FONTE: USP Online


Piercing

Piercing na boca causa retra??o da gengiva, diz estudo.

Quanto mais tempo as pessoas usam piercings, pior é a retra??o das gengivas, segundo uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. A equipe de cientistas disse que pessoas com piercings nos lábios s?o muito mais propensas a ter retra??o das gengivas do que aquelas sem piercing.

A retra??o pode causar a perda de dentes e está associada com várias doen?as na gengiva. Os pesquisadores de Ohio descobriram que a profundidade média da retra??o das gengivas nas pessoas com piercings é mais do que o dobro da profundidade de retra??o naquelas que n?o os usam.

Dimitris Tatakis e sua equipe apresentaram os resultados de suas pesquisas na conferência da Associa??o Internacional e Americana para Pesquisa Odontológica. Fric??o

O professor Jimmy Steele, da Escola de Odontologia da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, disse que aqueles que têm (ou est?o considerando fazer) piercings na boca deveriam levar em considera??o os resultados da pesquisa.

"O metal do piercing entra em fric??o com a gengiva junto à parte mais fina dos dentes, fazendo a gengiva retrair", disse o professor.?"Uma vez que isso acontece, a gengiva n?o volta a crescer, causando dificuldades para sua limpeza. Por isso as pessoas ficam mais propensas a contrair doen?as da gengiva”.

"O efeito é bem localizado, e por isso somente um ou dois dentes s?o afetados. Mas normalmente s?o os dentes da frente, que as pessoas n?o necessariamente querem perder”.?O professor disse que o problema é maior para aqueles que usam piercings há muito tempo.?Ele disse que tirar o piercing durante a noite e ter certeza de que os dentes est?o bem limpos pode diminuir o risco de complica??es.

Em 2003, a Associa??o Odontológica Britanica também alertou em seu boletim oficial dos riscos dos piercings nos lábios.

Cada vez mais populares, os piercings na boca podem causar infec??es e rea??es perigosas e possivelmente causar doen?as que podem levar até à morte, segundo a associa??o.

Rinite Alérgica

Rinite alérgica afeta posi??o dos dentes.

Crian?as que sofrem de rinite alérgica s?o sérias candidatas a usar aparelho ortod?ntico. A inflama??o das mucosas do nariz n?o afeta diretamente a denti??o, mas geralmente causa obstru??o nasal. Com o nariz "entupido", a crian?a respira pela boca, e isso pode provocar má oclus?o (posicionamento inadequado) dos dentes.??

A ortodontista Cláudia Feitosa de Souza da Cunha Cintra concluiu que essa consequência da rinite é frequente. Para sua tese de mestrado, defendida na Faculdade de Medicina da USP, ela analisou 76 crian?as, de sete a 14 anos, com rinite. Entre elas, 68% apresentam apinhamento dentário (dentes desalinhados) e 58%, bruxismo (ranger de dentes durante o sono).??

Se a crian?a respira pelo nariz, o ar exerce press?o sobre o palato --o céu da boca. Se a respira??o é bucal, n?o há press?o, e o palato tende a ser mais profundo, o que altera a posi??o das maxilas --ossos nos quais os dentes est?o fixados-- e da denti??o, explica Cintra.??

O bruxismo também está associado à respira??o pela boca. A rinite alérgica pode causar um edema que fecha a tuba auditiva, dando a sensa??o de ouvido "tampado". De dia, a tuba auditiva permanece aberta gra?as à mastiga??o, à degluti??o e aos bocejos. Durante o sono, engolir saliva evita que a tuba se feche. Respirar pela boca, porém, causa ressecamento. Com menos saliva, a crian?a range os dentes para manter a tuba aberta.??O edema nasal provocado pela rinite é outro fator de risco para problemas ortod?nticos, pois prejudica a circula??o sanguínea, diz Cintra.

Os ossos alveolares, que d?o suporte à raiz dos dentes, recebem menos sangue, o que pode adiantar ou atrasar a troca da denti??o e fazer com que os dentes permanentes se desalinhem. Além disso, o edema nasal propicia o aparecimento de olheiras, porque o sangue se acumula na regi?o sob os olhos.??Cintra alerta que a má oclus?o dentária em crian?as com rinite alérgica n?o é solucionada apenas com um aparelho ortod?ntico. Segundo ela, a crian?a deve ser tratada também por um otorrino ou um alergologista para diminuir os edemas e normalizar a respira??o.

Tabagismo

Tabagismo e etilismo s?o causas do cancer bucal.

“Quando a pessoa usa o tabaco e o álcool, a probabilidade do desenvolvimento do cancer de boca aumenta muito”. A afirma??o é da professora de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de S?o Paulo (FOUSP), Andréa Mantesso. Cancer de boca é um nome genérico para todas as neoplasias malignas da boca. Entre elas, a mais comum é conhecida como Carcinoma Epidermóide, que responde por mais de 90% dos casos no Brasil. Esse carcinoma incide principalmente em três locais: no lábio inferior - causado pelo sol -, na regi?o lateral da língua (borda lateral) e sob a língua no chamado assoalho bucal – esses dois últimos causados pelo tabagismo e pelo etilismo.

Uma pesquisa feita no Brasil mostra que mais de 90% das pessoas com cancer de boca fumavam e usavam álcool. O álcool potencializa a a??o dos carcinógenos do cigarro. O cigarro tem mais de 4.700 substancias tóxicas, entre elas a nicotina que causa a dependência, e o alcatr?o, que possui numerosas substancias cancerígenas (em torno de 48), que podem levar a forma??o do cancer.

Estudos mostram que o cancer bucal atinge mais indivíduos do sexo masculino acima dos 40 anos de idade. Contudo, os números est?o mudando, pois a quantidade de mulheres que fazem uso do tabaco e do álcool é crescente, assim, o número de casos de cancer de boca no sexo feminino tem aumentado muito com o passar dos anos.

Em algumas regi?es do mundo, a doen?a tem alguns tra?os diferentes. Na índia, por exemplo, onde as pessoas têm o hábito de mascar tabaco o cancer acontece numa idade mais precoce e com características clínicas diferentes. Em rela??o ao Brasil, uma verdade é que o cancer de boca atinge mais pessoas de baixa renda e o diagnóstico em geral ocorre em fase tardia, onde as les?es s?o maiores e muitas vezes já comprometeram estruturas importantes, piorando o prognóstico, garante a professora Andréa.

Diagnosticar uma les?o com potencial de se transformar em cancer, ou mesmo diagnosticar o cancer já instalado em estágio inicial é muito importante. Isso pode ser feito com auxílio profissional ou através do auto-exame. “O auto-exame nada mais é do que a observa??o dos lábios e do interior da boca, prestando bastante aten??o em regi?es específicas, como na borda lateral da língua, no assoalho bucal e no lábio inferior”.Explica a professora. O cancer em geral n?o dói e pode aparecer no auto-exame como uma área ulcerada em geral de base fixa, uma mancha branca, uma mancha vermelha ou a mistura desses aspectos. ??As les?es cancerizaveis também podem se apresentar dessa forma. “Identificar as les?es pré-malignas ou o cancer num estágio precoce é o ideal e o dentista tem um papel muito importante na identifica??o destas altera??es. O diagnóstico nas fases iniciais dessas les?es leva à cura dessa doen?a”, afirma Andréa. Ela diz, no entanto, que o tratamento varia de caso para caso.

No Brasil, a maioria dos casos de cancer de boca é diagnosticada entre 3 e 12 meses após o indivíduo perceber as primeiras manifesta??es. Tendo em vista que no início a les?o é assintomática, neste momento, em geral, o tumor já está grande e comprometendo estruturas importantes.

A professora acredita que essa demora no diagnóstico se deve em parte à falta de informa??o. Assim, é importante saber que o cancer come?a a se formar muito tempo antes de aparecer e, muitas vezes, uma pessoa tem uma les?o pré-maligna e pode passar muitos anos até desenvolver o cancer. Além disso, muitas vezes o paciente tem receio de procurar o profissional por medo de que tenha algo grave. “Você fala vamos fazer uma biópsia e a pessoa já acha que esta com cancer”, diz Andrea.

Os vários tipos de cancer de uma maneira geral têm um papel hereditário muito forte. O cancer de mama é um exemplo muito claro disso, “se a avó teve e/ou a m?e teve, a filha muito provavelmente tem a tendência, ent?o ela tem que se cuidar”, diz a professora. Já o cancer de boca está mais vinculado a fatores externos, encontrados, por exemplo, em carcinógenos do cigarro ou na exposi??o a raios ultravioletas. Outras condi??es como a desnutri??o e a anemia por deficiência de ferro também podem influenciar na forma??o do tumor.

Sobre pesquisa publicada na revista NewScientist que vincula o vírus HPV ao cancer de boca, a professora diz: “o HPV é uma família de vírus e os tipos 16 e 18 est?o mais vinculados ao desenvolvimento de neoplasias no colo de útero. Essa pesquisa que foi publicada, mostra que com a prática do sexo oral é possível a inocula??o do vírus na boca”.

No entanto ela garante que isso é algo que ainda n?o está muito esclarecido na literatura científica, pois n?o se sabe ao certo qual é o papel do vírus, “n?o se sabe ao certo se ele está mais vinculado na forma??o do tumor ou apenas associado de forma secundária”. Enfim, s?o necessários estudos mais apurados a esse respeito.

A professora recomenda que as pessoas n?o fumem e que n?o exagerem no álcool e na exposi??o solar. Além disso, é importante que as pessoas examinem a boca. “é comum a pessoa se olhar no espelho, ver o rosto, o cabelo, a parte estética em geral e esquecer de olhar dentro da boca. é preciso que as pessoas se cuidem, que tenham hábitos saudáveis de alimenta??o e higiene e que olhem para os lábios e para dentro da boca, e se porventura verificarem alguma altera??o, é importante que elas saibam que devem procurar ajuda profissional”.

O indivíduo deve consultar o dentista sempre que sentir necessidade, e n?o só quando estiver com dor ou com alguma restri??o, pois o cancer de boca em geral n?o dói. Muitas vezes a pessoa consulta o profissional quando já está com dificuldade para falar, deglutir, formigamento no rosto etc. Nesses casos o cancer já invadiu estruturas profundas e o tratamento e o prognóstico já est?o comprometidos.

A FOUSP possui uma liga de preven??o e diagnostico do cancer bucal onde s?o feitos exames e, além disso, também faz campanhas de diagnóstico. Mais informa??es sobre isso podem ser adquiridas na Odonto Jr localizado na Av. Professor Lineu Prestes, 2227, ou através dos telefones 3091-7727 / 3816-4163

FONTE: Verónica Ramos / USP Online

Placa de Mordida

O que é a placa de mordida?

é um aparelho confeccionado em acrílico que é colocado sobre os dentes e que apresenta três fun??es principais: a primeira é a de proteger os dentes de se desgastarem em pacientes que apresentam parafun??o, como o bruxismo (hábito de ranger dentes); a segunda é a de aliviar as articula??es temporomandibulares (localizadas em frente aos ouvidos) contra as for?as excessivas que se formam durante a parafun??o; e a terceira é a de induzir o relaxamento da musculatura, o que ocorre em apenas alguns casos.

Qual é a sua indica??o?

A placa de mordida tem várias indica??es. A mais comum é para pacientes que apresentam bruxismo, com a finalidade de proteger os dentes do desgaste. Outra indica??o importante é para pacientes que têm problemas nas articula??es temporomandibulares e podem apresentar estalidos e travamento.

Como deve ser utilizada?

A utiliza??o da placa depende do diagnóstico. Para os pacientes que rangem os dentes à noite, o seu uso deve ser predominantemente noturno.

Como deve ser a conserva??o da placa de mordida?

De manh?, a placa deve ser limpa com escova macia e sabonete ou pasta dental e mantida dentro de um recipiente apropriado, com algod?o umedecido.

A placa resolve o problema da articula??o temporomandibular?

N?o. O ato de ranger e apertar os dentes pode ser controlado ou reduzido com o uso da placa de mordida, mas a resolu??o do problema ocorrerá com o passar do tempo, independentemente do uso da placa. Os problemas articulares poder?o ser “acomodados” com a utiliza??o da placa, pois s?o de auto-resolu??o e a placa será o agente responsável por reduzir os sintomas. Atualmente, considera-se a utiliza??o da placa como um dos meios de controle dos problemas temporomandibulares. Outros meios de tratamento como fisioterapia, medica??o e controle de estresse s?o também utilizados.

Quando deve ser substituída?

Caso tenha sido confeccionada apropriadamen te a mesma placa pode ser utilizada durante todo o tratamento (aproximadamente 6 meses). Porém, se o tratamento se prolongar por mais tempo, se a placa fraturar, ficar amarelada ou com deposi??o de tártaro, ela deverá ser substituída.

Quando a placa é indicada para dor de cabe?a?

A dor de cabe?a pode ter inúmeras causas distintas. Feito o diagnóstico e constatada que a dor é de origem muscular ou articular, a placa pode ser um coadjuvante no tratamento, sendo que, geralmente, há também necessidade de medicamento ou fisioterapia.

A placa deve ser mole ou dura?

Pode ser confeccionada em acrílico ou silicone. A placa de silicone é mais confortável, porém seus efeitos s?o menos controláveis e, por serem mais porosas, retêm mais bactérias e podem causar mau cheiro. Portanto, a placa de acrílico é a mais indicada na maioria dos casos.

Por quanto tempo a placa deve ser utilizada?

A maioria dos problemas de desordem temporomandibular e dor orofacial pode ser controlada em um período médio de 6 meses de uso noturno. Entretanto, em alguns pacientes, devido a fatores como bruxismo exagerado, depress?o e estresse, a placa poderá ser utilizada por um período mais prolongado, sob controle periódico do dentista.

A placa de mordida necessita de manuten??o?

Conforme a musculatura relaxa ou a placa se desgasta, a oclus?o se modifica, devendo, ent?o, ser ajustada periodicamente.

Fonte: Revista APCD

Cárie Dentária

O que é a cárie?
Cárie

A cárie é uma doen?a transmissível e infecciosa. Ela acontece quando há a associa??o entre placa bacteriana cariogênica, dieta inadequada e higiene bucal deficiente. Quando o a?úcar entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos que ser?o responsáveis pela saída de minerais do dente.

O que é placa bacteriana?

A placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes. Ela é cariogênica quando bactérias capazes de causar a doen?a cárie est?o presentes na sua composi??o.

Meus dentes podem ser pouco resistentes à cárie?

Existem algumas doen?as que podem alterar a composi??o dos dentes, levando à má-forma??o dentária. Além disso, todos os dentes s?o mais susceptíveis à cárie quando erupcionam, pois ainda n?o est?o com a calcifica??o completa. Isso só será um problema se houver acúmulo da placa bacteriana cariogênica sobre os dentes, pois esta permitirá que a les?o se inicie. Indivíduos com deficiências físicas ou mentais que apresentam dificuldades na limpeza dos dentes devem ser supervisionados durante a escova??o. Portanto, independentemente de os dentes serem mais ou menos resistentes, o importante é que a limpeza dos dentes seja realizada de maneira adequada.

Quais s?o os alimentos mais cariogênicos? Há alimentos que protegem contra a cárie?

Os alimentos mais cariogênicos s?o os que apresentam a?úcar na sua composi??o: os doces, as balas, os caramelos, os chocolates, os chicletes e os refrigerantes s?o exemplos desses alimentos. Existem alguns alimentos que escondem o a?úcar na sua composi??o, como a mostarda e o ketchup. Todos esses alimentos podem ser consumidos, mas de maneira racional, isto é, junto às principais refei??es, seguindo-se a escova??o. A freqüência líquidos e xaroposos, portanto, após ingeri-los, é preciso escovar os dentes. A ingest?o de farináceos e salgadinhos, principalmente entre as refei??es, é um hábito considerado pouco saudável, quando se pensa em preven??o da doen?a e, portanto, deve ser evitado. Por outro lado, existem alimentos como o queijo e o leite que s?o considerados protetores dos dentes. Eles apresentam alto conteúdo de cálcio e fosfatos, que protegem contra a desmineraliza??o do dente.

Como posso saber se tenho cárie?

A identifica??o das les?es de cárie pode ser feita através da vis?o direta dos dentes e do emprego do fio dental. Antes de observar a superfície dentária, há necessidade de remo??o da placa bacteriana que a recobre. Portanto, você deve fazer o auto-exame após escovar seus dentes e em local bastante iluminado. Essa doen?a se estabelece antes de as cavidades serem vistas nos dentes. Portanto, procure alguma altera??o de cor como manchas brancas ou acastanhadas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras) e entre os dentes. Em um estágio mais avan?ado da doen?a, as manchas podem evoluir para cavidades e os sintomas já come?am a aparecer: dor quando mastigamos alimentos doces ou quando bebemos algo quente ou gelado, causando desconforto e mau hálito. O fato de o fio dental ficar preso entre os dentes também pode ser um sinal de les?o de cárie.

Como posso combater ou prevenir essa doen?a?

Controlando os fatores que podem ajudar no aparecimento das les?es de cárie. Dentre esses fatores, podem ser citados: evitar a ingest?o de alimentos a?ucarados – caso n?o seja possível, você deve ingeri-los junto às principais refei??es – e limpar os dentes de maneira adequada, utilizando escova, fio dental e pasta de dente com flúor. O flúor é um importante auxiliar no combate à cárie pois previne a desmineraliza??o, isto é, a saída de minerais do dente e favorece a remineraliza??o, que é a entrada de minerais em pequenas les?es de cárie (les?es de manchas brancas ou acastanhadas opacas), antes que elas se tornem cavidades. A limpeza deve ser realizada sempre após as principais refei??es e antes de dormir. é importante visitar seu dentista regularmente para que ele possa, através do exame clínico, controlar sua saúde bucal e orientar sobre qualquer dúvida que possa surgir com rela??o à mesma.

Existe vacina para a cárie?

Apesar dos estudos feitos até agora, n?o podemos contar com uma “vacina” que previna a cárie dentária.

Texto extraído da revista da APCD da coluna Orientando o Paciente.

A chupeta

Dormir com chupeta reduz riscos ?de morte em bebês, revela pesquisa: Bebês que dormem chupando chupeta têm 90% menor de risco da chamada "morte no ber?o" (cot death), de acordo com estudo publicado no início deste mês pelo British Medical Journal. Foram comparados 185 casos da “síndrome da morte súbita na infancia” com 312 bebês saudáveis levando-se em conta os fatores de risco. O estudo constatou que o benefício é ainda maior para crian?as que dormem de forma "inapropriada", como de barriga para baixo; na cama com a m?e; ou que vivam em ambientes em que os pais fumam.

A incidência de "mortes no ber?o" tira a vida de 300 bebês (até 1 ano) todos os anos, na Gr?-Bretanha. Na Califórnia (EUA), segundo a pesquisa norte-americana realizada pela organiza??o Kaiser Permanente, de presta??o de servi?os em saúde, 1 em cada 2 mil bebês é vítima de "morte no ber?o".

O estudo diz: “Se todos os bebês usassem chupeta, o risco desse tipo de ocorrência cairia para 1 em cada 20 mil”. Os pesquisadores dizem que a chave para se entender o processo pode estar no fato de que as chupetas costumam ter uma al?a externa grande, o que ajudaria o bebê a n?o vedar sua fonte de capta??o de ar ao afundar o rosto na roupa de cama.

No artigo no British Medical Journal, os pesquisadores afirmam ainda que usar a chupeta ajuda no desenvolvimento da parte do cérebro que controla o funcionamento do sistema das vias respiratórias superiores.

A Funda??o para o Estudo de Mortes na Infancia recomenda que um bebê que utilize chupeta regularmente deve continuar com esta prática. Dois estudos publicados em 2000 mostraram que os bebês acostumados a usar chupeta, mas abandonam pelos mitos que existem em torno do uso do acessório, correm um risco maior de "morte no ber?o" nas noites em que n?o as utilizam.

Fonte: OdontoBrasil.net

Síndrome de Sj?gren - Secura da Boca

Você pode desenvolver mudan?as em sua boca como resultado da Síndrome de Sj?gren e da secura a ela associada.?Esta folha informativa ajudará você a:? 1. Reconhecer essas mudan?as;? 2. Prevenir-se de algumas delas;? 3. Viver mais confortavelmente mesmo quando elas ocorram.

O que é a Síndrome de Sj?gren?

A S.S. é uma desordem do sistema imunológico, o qual cuida das defesas corpóreas contra doen?as. Uma altera??o na fun??o das células brancas é responsável por esses efeitos. Essas células brancas ou linfócitos invadem as glandulas lacrimais, salivares assim como outras glandulas produtoras de muco, causando a cessa??o da produ??o de muco. Outras partes do corpo também podem ser afetadas.

O que eu posso esperar?

1. Você terá menos saliva: A saliva tem uma série de fun??es: ajuda na digest?o, na limpeza e prote??o dos dentes e gengivas e ajuda a articular corretamente. A S.S. causa a diminui??o ou perda total de toda produ??o de saliva. Com menos saliva, sua beca secará. Comer e falar será mais difícil. Sua Prótese total (dentadura) n?o estará t?o bem adaptada e lhe causará algum desconforto. Pode ser que seu dentista recomende a interrup??o no uso da mesma, até pelo menos as condi??es bucais melhorarem.

2. Infec??es podem vir a desenvolver-se em sua boca: A partir do momento que sua boca fique mais sensível que o normal, vale observar atentamente o aparecimento de feridas, e assim trata-las o mais breve possível.

3. Seus dentes podem cariar mais facilmente. A saliva funciona como um detergente natural sobre os dentes, também contém minerais que os mantém resistentes. A redu??o ou perda da saliva pode acelerar o processo do aparecimento da cárie.

Cárie dental

Bactérias e germes s?o normalmente encontrados sobre e entre os dentes. As bactérias formam uma película chamada biofilme, ou mais popularmente, placa bacteriana. Esses organismos também utilizam o a?úcar para alimentar-se e de sua decomposi??o resultam ácidos. Este ácido dissolve o dente causando assim a cárie.?Quando você produz menos saliva, a capacidade de autolimpeza que a saliva confere, neutralizando esses ácidos fica reduzida.?Em outras palavras:?Bactéria + A?úcar = ácido?ácido + Dente saudável = Dente cariado?Doen?a periodontal?A placa pode irritar a gengiva. Isso faz com que a gengiva fique avermelhada, inchada e com facilidade de sangramento. Como a linha da gengiva pode descer, uma área da raiz dental pode ficar exposta, podendo cariar facilmente, podendo levar também à reabsor??o óssea da área descoberta. Se essa irrita??o n?o for prevenida, o osso que sustenta os dentes pode ser infectado e os dentes podem amolecer e cair.

Se você quer manter os seus dentes naturais, aqui seguem algumas preciosas dicas...?Remova as bactérias de seus dentes assim:

  • Use fio dental corretamente e sempre;
  • Escove seus dentes após as refei??es;
  • De polimento aos seus dentes com um cotonete;
  • Se n?o pode limpar seus dentes após alguma refei??o, ao menos fa?a um bochecho vigoroso com água.

Por ter menos saliva você vai precisar higienizar mais freqüentemente do que costumava fazer. é bastante importante que você higienize sua boca sempre após toda e qualquer refei??o.?Seu cirurgi?o-dentista pode mostrar-lhe a maneira mais indicada de você higienizar sua boca, com uma técnica apropriada e com os utensílios próprios. Ele também poderá ajuda-lo(a) a respeito da diminui??o de seu fluxo salivar e de como prevenir a maior parte de moléstias que lhe acometer?o.?Proteja seus dentes:?Você pode fortalecer seus dentes contra as cáries fazendo uso de flúor diariamente.?N?o somente o flúor pode ajudar na prote??o de seus dentes como torná-los menos sensíveis à varia??es de temperatura e jatos de ar. Seu CD pode ensinar a aplicar o flúor em seus dentes.?A clorexidina é uma solu??o que é usada para reduzir o número de bactérias bucais, por conseqüência diminui a incidência de cáries e de doen?a periodontal.

Pode ser recomendada também.?Manuten??o da boca úmida?A secura bucal pode causar rachaduras e feridas. Se você notar qualquer ferida em sua boca ou lábios procure um cirurgi?o-dentista imediatamente. Essa ferida pode cicatrizar rápida e corretamente se você seguir as indica??es de seu cirurgi?o-dentista e se alimentar corretamente. Se as feridas n?o cicatrizarem rapidamente ou ainda, se elas estiverem doloridas, um antibiótico e/ou um analgésico pode ser prescrito pelo profissional.?

Você pode algum desses produtos para auxiliar no acréscimo de fluxo salivar. N?o s?o cariogênicos:?Chicletes e balas sem a?úcar;?Bebidas dietéticas;? água. Doces duros, chicletes e mentas;?Balas para tosse;?Bebidas a?ucaradas.?Todos estes últimos contém ácidos. Lembre-se que as bactérias precisam do a?úcar para formar os ácidos.? Bactéria + A?úcar = ácido e Cárie dental?Se você consumiu uma sobremesa a?ucarada, higienize cuidadosamente logo em seguida. Em caso de dieta rica em a?ucares para manter ou ganhar peso, e você n?o pode higienizar sua boca logo em seguida, bocheche vigorosamente com água.

Inclua alimentos que contenham proteínas ou gordura em lanchinhos. Eles neutralizam os ácidos e ajudam a proteger os dentes. O quê e quando você come faz a diferen?a. Você sabia que uma xícara de café com três colheres de chá de a?úcar é menos prejudicial aos seus dentes que três xícaras de café com uma colher de a?úcar cada, em três eventos diferentes durante o dia? Cada vez em que você consome a?úcar contido nos alimentos, as bactérias presentes em sua boca produzem ácidos por 20 minutos. Quando você ingere uma colher de a?úcar a cada vez que toma uma xícara de café, essas mesmas bactérias ir?o produzir acido desta vez por uma hora!! Portanto, quanto menos lanchinhos a?ucarados você fizer, menos ácidos ser?o formados, menor a incidência de cárie.

Alimentos pegajosos causam maior dano porque eles aderem-se aos dentes por mais tempo que os outros tipos de alimentos. Eles d?o as bactérias a chance de produzirem ácidos por mais tempo.?Alimentos que contêm a?úcar a evitar: Bolos, bolachas, xaropes, balas, a?úcar, pasteis, mel, frutas, secas, "donuts", pirulitos, geléias, cereias matinais a?ucarados

O que fazer frente a problemas para engolir, boca seca ou feridas na garganta?

1. Mude a consistência de sua dieta reduzindo o tamanho das por??es da comida. Adicione molhos, salsas para ajudar no amolecimento dos alimentos, assim como sopas. Se ainda assim você estiver com problemas para engolir, tente comer carne maturada, frango, vegetais e frutas os quais s?o mais fáceis e macios de engolir.

2. Evite alimentos secos como bolachas e biscoitos; moa-as em sua bebida predileta.

3. Ingira líquidos para ajudarem na mastiga??o e na degluti??o.

4. Utilize um canudinho para evitar as feridas na boca.

5. Prefira várias e pequenas refei??es. Evite temperos como pimenta e afins e sucos cítricos que possam irritar a sua mucosa bucal.

6. Considere os alimentos dos 4 grandes grupos, os quais s?o naturalmente macios. Leite, carne, frutas, vegetais e gr?os provêm seu organismo com os nutrientes requeridos. Uma dieta balanceada, de acordo com sua idade e atividades é muito bem vinda.

O que e quanto eu devo comer?

Derivados do leite - um mínimo de duas por??es diárias s?o recomendadas para a maioria dos adultos;?Leite frapês manjar requeij?o queijo ?Iogurte egg nog pudim instant breakfast sorvete?Carne, peixe, carne de ave, ovos e legumes - duas ou mais por??es diárias ?Carne (evite dura, fibrosa ou bem passada) - frango, porco, peru, bovina, peixe, ovelha e vitela.?Ovos?Legumes - nozes, manteiga de amendoim, feij?es secos e ervilhas.?Sopas - ensopados, de lentilha, de queijo, de feij?o, cremes e de vagem.?Frutas e sucos - duas ou mais por??es ao dia?Tente sucos n?o a?ucarados para ajudar na secura da boca.?Prove sucos enlatados ou de ma?? n?o a?ucarados.?Se conseguir, consuma frutas e vegetais crus.

Alimentos ricos em fibras estimulam o restabelecimento do fluxo salivar, o que ajuda a prevenir a cárie dental.?Se sua garganta está ferida, evite cítricos.?Vegetais - dois ou ? xícara diariamente. ?Vegetais verde-escuros e cor de laranja e frutas s?o recomendados 3 ou 4 vezes por semana, como fonte de vitamina A.

?Evite vegetais n?o cozidos se você realmente estiver com problemas para deglutir.?P?o e cereais - quatro ou mais diariamente. ?Arroz talharim macarr?o?P?o macio purê de batatas cereais cremosos?Evite lanchinhos, cereais secos e p?es ou biscoitos que contenham nozes, sementes ou frutas secas.?Se você seguir estas sugest?es, será muito fácil adaptar-se às mudan?as que ocorrem na sua boca. Mantendo uma boa higiene bucal, você estará prevenido de sérios problemas advindos de sua nova condi??o

Tradu??o autorizada pela SS Foundation. Vers?o para o português e revis?o feita pelo Dr. Ricardo Guerrero. Extraído do site: www.lagrima-brasil.org.br

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